segunda-feira, 19 de outubro de 2009

[Que Saibam Todos Os Ventos]



























Resquícios de nadas
Esvoaçantes como o vento caótico do destino
Que ainda povoa medos e sonhos
Pesadelos que [re]nascem no vento
Que passa a murmurar nas folhas que farfalham.


Dor e silêncio
Névoas e trilhas
[In]suficientes formas de tentar modelar o [in]decifrável
Saudade no olhar que se traduz em prantos
Que vertem como fragmentos do meu Eu não encontrado.


Que saibam todos os ventos!


Blasfêmia benta de minhas trevas
Que cintila ao luar
Que ressuscita lenta e fria de sonhos mortos
Que exala aromas [re]torcidos do desencanto.


Diferentes notas e tons em tempos diversos
Esboço de vida traçado em rascunhos sem formas
[Algo que insiste em existir]
Indivisível forma que envolve os [meus] devaneios
Em que a minha essência possibilita ser!


p.s



[I.n.t.e.s.a.m.e.n.t.e]








ઇઉ

*Por Ro
*Aos 19 dias outubro de 2009.
*Gritando a todos os ventos
*[Dor e essência]
*Ressuscitando sonhos mortos
*[Ou não!]






[ ♥______omnia vincit amor ¿ ? ]



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