sexta-feira, 14 de outubro de 2011

[Veneno Amargo Que Bebo No Gargalo]
























Diga o meu nome
Como se as sílabas
Te queimassem os lábios
Sopre-o ao vento com suavidade
Para que [eu] possa ir embora lentamente.


Escrevo com mãos de ternura
Palavras desatinadas de ansiedade.
Na linguagem dos anjos grito [ meus] versos
Para que tu percebas a margem que há
Entre o sonho e a realidade.


Te digo em meus versos
Que os sentimentos [meus]
São o encontro da sombra com a luz
Com perfis irregulares, talhados
Na emoção que os revela e conduz.


O som do sentimento que calo [em mim]
É uma mina de eterno lamento
[É veneno amargo que bebo no gargalo]
É ferida que sangra causando sofrimento.


..E o silêncio tomou conta de mim
As palavras se esconderam atrás dos cílios
E fecharam-se numa lágrima...






*Por Ro
*Aos 14 dias de outubro de 2011.
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[ ♥______omnia vincit amor ¿ ? ]