sábado, 23 de outubro de 2010

[Escritas Que Secam Com O Vento]


















Suave melodia trazida pela brisa do vento que passa
Pintando as asas do amor com tintas de céu
Pelo interior de mim
Estilhaçando [no peito] ausências tantas.

Inspiro aromas herbais
[E palavras de ordem desordenada]
Gotas quentes e aromas balsâmicos
Perfumam a minha pele
Com a essência que exala do silêncio.

Tempo que percorre lento
Ternas madrugadas bordadas a sonhos e carícias
Sinto deslizar a ponta dos teus dedos
Em minha [delicada] pele fria.

Em minhas [indefesas] madrugadas peregrinas
Te [re]encontro em minhas poesias perdidas
Invadindo o espaço imenso
Que há entre cada batida do [meu] coração.

Escritas que secam com o vento
Rasuras de sentimentos [tortos]
Transformo palavras caladas e contidas
Em escritas que em silêncio gritam o [meu] desespero.




*Por Ro
*Ahhh eu tô bem boba!!!
*Minha poesia premiada no XI Concurso Literário da Academia Criciumense de Letras- 2010




[ ♥______omnia vincit amor ¿ ? ]